Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

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28 de abril de 2009

VOTO DA TERRA NEM SEMPRE PROSPERA - A imprensa sempre realiza campanhas tentando influenciar e conscientizar sobre o voto dos sulbaianos serem concedidos somente para os candidatos e políticos do sul da Bahia. Talvez esta campanha tenha colaborado para algumas vitórias eleitorais, que fizeram Itabuna e Ilhéus terem representantes no Congresso Nacional e na Assembléia Legislativa da Bahia. Mas o fato é que os moradores destas duas cidades corresponderam com a maioria dos votos obtidos pelos deputados federais Geraldo S. de Oliveira e Raimundo Veloso; e pelos deputados estaduais capitão Fábio e Ângela Souza. Eles ganharam e este é um fato. Entretanto, só eles ganharam! Eles e seus parentes e aderentes. Itabuna e Ilhéus não ganharam nada com eles. Exceção para poucas intervenções dos deputados de Ilhéus. Outro fato, é que ano que vem tem mais eleições. E não haverá oportunidade melhor, para se defenestrar aqueles que não souberam honrar o voto de confiança. Em qualquer sociedade política e minimamente coerente, políticos que mentem, enganam e respondem processos por corrupção, jamais voltam a ter voto de quem age com seriedade, honestidade e ética no ato de votar. Geraldo S. de Oliveira e Capitão Fábio falharam, foram e estão sendo incompetentes, incoerentes e insignificantes em seus respectivos mandatos. Somente os tolos, abestalhados, venais e doentes de mente, não enxergam estes fatos e permanecem votando neles; fazendo da urna eletrônica, fossa condominial!

2 comentários:

  1. belissimo comentario. vale para o cargo de governador tbm. tome como exemplo a cidade de jequié.
    menor em todos os sentidos, porém infinitamente maior nas atenções recebidas dos políticos em geral.

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  2. Você já reparou como é a estética da corrupção? Adoro a semiologia dos casos cabeludos sob suspeita, adoro a reação dos implicados, adoro o vocabulário das defesas, das dissimulações, as carinhas franzidas dos acusados na TV, ostentando dignidade, adoro ver ladrões de olhos em brasa, dedos espetados, uivos de falsas virtudes e, mais que tudo, lágrimas de crocodilo.
    Todos alegam que são sérios, donos de empresas "impecáveis". Vai-se olhar as empresas, e nunca nada rola normal, como numa padaria. As empresas sempre são "em sanfona", uma dentro da outra, "en abîme", sempre têm "holdings", subsidiárias, são firmas sem dono, sem dinheiro, sem obras, todas vagando num labirinto jurídico e contábil que leva a um precioso caos proposital, pois o emaranhado de ladrões dificulta apurações.
    Também gosto muito do vocabulário dos velhacos e tartufos. É interessante ver a ciranda das caras indignadas na TV, as juras de honestidade, é delicioso ouvir as interjeições e adjetivos raros : "ilibado", "estarrecido", "despautério", "infâmias", "aleivosias".
    São palavras que ficam dormindo em estado de dicionário e só despertam na hora de negar as roubalheiras.
    Outra coisa comum nos canalhas é a falta de memória. Ninguém se lembra de nada nunca: "Como? D. Sirleide, aquela mulher ali, loura de minissaia? Não me lembro se foi minha secretária ou não."
    E o aparente descaso com o dinheiro? Na vida real, eles cheiram a grana como perdigueiros e, no entanto, se justificam: "Ihhh... como será que apareceu um milhão de reais na minha gaveta? Nem reparei. Ahhh... essa minha memória!..."
    Adoro também ver as fotos das placas da Sudam. Sempre aparece um terreno baldio com a placa da Sudam e o nome pomposo da empresa fantasma, onde, às vezes, ao longe, um burro pensativo pasta...
    Detesto ver o balé jurídico da impunidade. Assim que se pega o gatuno, ali, na boca da cumbuca, ali, na hora da "mão grande", surgem logo os advogados, com ternos brilhantes, sisudos semblantes, liminares nas pastas.
    Éssa é a paisagem deplorável de nossa vida brasileira, exemplos de sordidez descarada, que tanto nos ensinam sobre o nosso Brasil.
    A imagem da endêmica sem-vergonhice nacional.
    José Noschang

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