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29 de julho de 2010

FINANÇAS E CRIANÇAS NAS SLAS DE AULA, PARA QUALIFICAR MELHORES ADULTOS

A identidade de cada um de nós precisa ser trabalhada logo na nossa infância, pois esse é o método mais eficaz para não nos tornarmos adultos com pulso fraco, uma situação em que facilmente seremos ludibriados pela beleza do “ter” ou do “estar na moda”. Se não começarmos a ponderar nossa mania de querermos ser iguais a todo mundo e, como primeiro sinal desse descontrole de conduta, começarmos a comprar as mesmas coisas que todo mundo compra sem pensar em nossa real necessidade, em pouco tempo iremos à falência e à frustração, pois desejos não controlados sempre prejudicarão os nossos bolsos e nosso comportamento. Para que isso não se perpetue, o ideal será introduzir conceitos reais do valor do dinheiro às nossas crianças, que sofrem diariamente os reflexos de um consumismo exagerado e sem rédeas, sem ter a mínima noção do que é preciso saber e ponderar para uma boa administração dos próprios recursos. Nossos pequenos não podem ser privados de tais conhecimentos, pois são indispensáveis para que o futuro de cada um deles seja menos conflituoso financeiramente do que é o nosso tão tumultuado presente, já condicionado pela ausência de orientações fundamentadas na prática direta com a realidade. Isso não significa que nossos pais foram omissos. Na nossa infância, muitos de nós não tínhamos acesso a veículos de comunicação da forma como temos hoje. E praticamente não existia a possibilidade de financiar o pagamento de algo quando não se tinha dinheiro para a compra. Naquela época, só se comprava à vista. Hoje, financiamos em longos meses algo de que nem sempre precisamos. E esse consumismo nos impede de investir e de poupar. Se a escola quer mesmo preparar o aluno para um mundo fora de seus muros, nada mais lógico do que oferecer a cada criança as orientações necessárias para que saiba administrar com consciência o seu próprio dinheiro, pois essas orientações a fará mais responsável e consciente no exercício da cidadania. A educação econômica precisa ser inserida no currículo escolar, pois todas as crianças necessitam do acesso a noções de poupança, investimentos, consumo, financiamento de bens de consumo. Elas precisam de orientações tanto na escola quanto na família sobre como entender a sutil diferença entre o que é realmente necessário e o apenas se deseja comprar.

8 comentários:

  1. Concorda plenamente com esta idéia. Este aprendizado podreria muito ajudar os jovens se tornarem adultos melhores. Jorge Góes

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  2. Na aula de português, o verbo poupar no lugar de correr. Em arte, o desenho de um cofrinho e não do pôr-do-sol. Nos problemas de matemática, reais em vez de laranjas. Iniciativas simples como essas, que inserem a educação financeira no cotidiano das crianças, são cada vez mais comuns em escolas particulares.

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  3. A troca de informações sobre tema, com os pais e educadores, são valiosas armas para a formação de jovens mais conscientes, contribuindo para o ponto de vista social e cultural de toda uma geração.

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  4. A educação financeira tem aplicabilidade como ferramenta de planejamento dos gastos e controle do endividamento, contribuindo para o consumo consciente e redução das compras por impulso, motivadas pelas agressivas ações de propaganda e marketing.

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  5. “A melhor forma de estimular o uso responsável do dinheiro é por meio de exemplos e instrução. Se os filhos admiram os pais, pela forma com que estes lidam com dinheiro, a chance de repeti-los e “ouvi-los” aumenta”.

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  6. Ensinar para as crianças o valor de economizar dinheiro é uma maneira de estimulá-las a alcançarem objetivos com certo sacrifício.

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  7. "Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende".

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  8. Numa sociedade tão consumista como a que vivemos, é muito importante que as crianças aprendam, desde muito pequenos, a dar valor ao que têm e a conhecer os limites dos gastos.

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