Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

Câmara Itabuna

30 de agosto de 2010

DESAFIOS DA INCLUSÃO PLENA

Estamos vivendo a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência. Marcos como este têm como objetivo fazer com que a sociedade efetivamente enxergue este público e que analise criticamente seu comportamento e faça os ajustes necessários. O tema é tão relevante, que organismos internacionais de defesa dos direitos humanos vêm atuando cada vez mais no sentido de reconhecer, ampliar e garantir direitos às pessoas portadoras de deficiência. Infelizmente ainda se veem pessoas agindo como se os plenos direitos que são assegurados às pessoas com deficiência fossem meras concessões, quase caridade. Nada mais equivocado! Pessoas com necessidades especiais são titulares de direitos, o que significa dizer que o tratamento muitas vezes diferenciado que recebem por força de suas peculiaridades é algo a ser respeitado pelos demais como meio de garantir igualdade e, por conseqüência, dignidade. Tudo isso está na Constituição Federal, na Convenção Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU), na Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (OEA), e em leis de todas as esferas. Inclusão plena é consectário lógico do indispensável respeito à dignidade humana e se refere não só a vida e saúde, mas também a educação, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, bem como à participação plena na vida econômica, social, cultural e política. Ao poder público, cabe oferecer prestações positivas para que estes essenciais direitos possam ser exercidos. A nós, cabe fundamentalmente o respeito. Respeito pela diferença como algo que dignifica – não diminui – e que se traduz na observância do espaço, na fila preferencial, no estacionamento reservado, no amplo acesso ao transporte público etc. Medidas simples, fáceis de serem tomadas por todos nós, cuja omissão diária contribui para a ampliação do sofrimento para além do que as dificuldades inerentes à condição especial já impõem. Mudar a nossa conduta perante esses direitos é o primeiro passo para evoluirmos como sociedade que os reconhece e para nos afastarmos de vez da barbárie que é não nos irmanarmos com aquele que está ao nosso lado pedindo exclusivamente respeito! (Patrícia Alessio - Defensora pública do Estado, dirigente do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do RS). – Por Ângela Góes.

4 comentários:

  1. Ser separado, eis o grande desafio do século 21. Ser diferente quando todos andam, pensam e falam igual. Obedecer a essa passagem bíblica, tornou-se um desafio já a algum tempo, afinal de contas quem quer ser excluído em plena era da inclusão?

    ResponderExcluir
  2. Hoje, sabe-se que pessoas com diferentes tipos de deficiência podem exercer muitas atividades profissionais. Porém, nesta fase de transição, encontrar mão-de-obra qualificada tem sido um desafio que se renova. As organizações exigem um grau de capacitação cada vez maior e, principalmente por questões sociais, o coeficiente de deficientes que não estagnou no próprio desenvolvimento é ainda mínimo.

    ResponderExcluir
  3. O 1º anonimo deve rever o seu conceito do que é ser deficiente e o que é ser uma pessoa com garantias de direitos.
    Ruy Barbosa baseando-se na lição Aristotélica proclamou que: “a regra da igualdade não consiste senão em tratar desigualmente os desiguais na medida em que se
    desigualam. Nesta desigualdade social, proporcional e desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade.....
    ...Tratar com desigualdade os iguais, ou os desiguais com igualdade, seria desigualdade
    flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir os mesmos a todos, como se todos se equivalessem”.

    Vc anonimo deve entender que o deficiente busca o direito de viver até mesmo sobreviver, até nas casas(templos) que falam em Deus, precisa ter adequação para que o deficiente possa exercer o seu direito a crença em Deus.
    Angela

    ResponderExcluir
  4. ESSE CARA AÍ EM CIMA DA ABSOLUTAMENTE EQUIVOCADO.
    VEJA NO ARGUMENTO DA COMPANHEIRA DE DEFICIENCIA ANGELA QUANDO DIZ:Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale,(DIREITOS) mas atribuir os mesmos a todos, como se todos se equivalessem”.
    O DIVINO MESTRE COLOCOU QUE CADA UM RECEBE CONFORME SUAS OBRAS, ISTO ANONIMO EQUIVOCADO, QUER DIZER: JUSTIÇA DE DEUS E TB JUSTIÇA SOCIAL..... HÁH!!!! VC TA JOGANDO CONVERSA FORA!!!
    $*(>/%%&"

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: