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30 de novembro de 2011

MAIS DE 500 MIL ADOLESCENTES BAIANOS VIVEM EM SITUAÇÃO DE POBREZA EXTREMA

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou nesta quarta-feira (30) mais uma edição do relatório Situação da Adolescência Brasileira 2011– O Direito de Ser Adolescente. O levantamento, que analisa, através de um conjunto de indicadores, a situação dos jovens entre 12 e 17 anos em todos os estados brasileiros, traz dados alarmante sobre a vida da população mais jovem no Brasil: além de estarem vivendo em situações de extrema pobreza, também estão mais expostos aos casos de violência. Esse quadro se reflete diretamente na Bahia. Do total de mais de 1,6 milhão de adolescentes baianos, 31,7% continuam enfrentando o cotidiano de pobreza extrema e sobrevivendo com renda familiar de até 1/4 do salário mínimo ou R$136,25. O número, que, no ano de 2004, era de 30%, equivale a aproximadamente 500 mil cidadãos em situação de vulnerabilidade econômica. Com esse resultado, o Estado fica um pouco abaixo da média da Região Nordeste - de 32% - e muito acima dos índices nacionais - de 17,6%. Alagoas lidera o ranking com quase 40% da população vivendo na miséria. No caso do número de homícidios, houve um avanço enorme na taxas. Em 2004, 8,6 jovens a cada 100 mil habitantes eram vítimas da violência. Cinco anos depois, esse número atingiu a marca 31,1, sendo ultrapassada, no Nordeste, somente por Pernambuco (34,3) e por Alagoas (34,7). A média obtida em todo o Brasil foi de 19,1 adolescentes mortos a cada 100 mil habitantes. O estado que apresentou maior taxa foi do Espírito Santo (54,7). MAIORIA NEGRA - O Relatório contribuiu para traçar um perfil mais claro da população adolescente no Brasil, segundo os critérios de gênero e de raça. No caso da Bahia, dos 14 milhões de habitante, 11, 5% tem entre 12 e 17 anos. Destes, 818 mil são homens e 798 mil são mulheres, o que demonstra certo equilíbrio de gênero. Quando o critério é a raça, a Bahia tem, em números absolutos, a segunda maior concentração de jovens negros do país. O Estado possui 1,3 milhão enquanto que São Paulo, no topo da liderança, tem cerca de 1,5 milhão. Se levada em consideração a proporção com o total de habitantes jovens, a Bahia fica em quarto lugar com 78%, sendo ultrapassada pelo Amazonas (82,4%), Pará (81,7%) e Amapá (81,1%). A população de brancos no Estado fica em torno de 21,5%, o que representa 374 mil adolescentes. MELHORIAS NA EDUCAÇÃO - Apesar dos resultados ainda serem preocupantes, a Bahia, nos últimos cinco anos, apresentou avanços na educação. O percentual de adolescentes não alfabetizados caiu de 3,8% para 2,1%. Numa tendência semelhante, a taxa de jovens que abandonaram o ensino médico foi reduzida de 21,0% para 18,5%. Os índices dos jovens entre 15 e 17 anos que passaram a frequentar o ensino médio subiu de 27,4% para 36,1%. Com o ensino fundamental, o número de concluintes subiu de 57,9% para 60,4%. Toda a pesquisa do Unicef foi feita por meio do cruzamento de dados oficiais do governo brasileiro neste período.

3 comentários:

  1. ENQUANTO ISSO:


    Menságem da Dilma pro Lupi:

    "JÁ QUE EM MEU GOVERNO TEM MAIS LADRÃO POR METRO QUADRADO DO QUE EM BANGU 1, VOCÊ FICA VIU Lupi, AFINAL QUE DIFERENÇA FAZ MAIS UM OU MENOS UM, NÉ NÃO?!"

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  2. Um cidadão lendo jornal ao lado da esposa, desabafa:



    "CRISE NA EUROPA, MISÉRIA NA AMÉRICA, VIOLENCIA NO ORIENTE,
    CORRUPÇÃO NA CHINA...CRUZ CREDO! O MUNDO TÁ PARECENDO
    UM ENORME BRASIL"

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  3. Entenda o que são os movimentos sociais

    Nada melhor para tais organizações que filhos sem pais, preferencialmente de mães solteiras que tenham sido tornadas dependentes de benefícios estatais. Quem voltar no tempo poderá se lembrar que uma propaganda eleitoral do PT para a primeira eleição de Lula exibia um jovem negro filho de mãe solteira analfabeta brandindo o punho em sinal de fervorosa adesão ao projeto petista. Mera coincidência, ou podemos aferir com razoável juízo que jovens assim, digamos, foram previamente “cultivados”?
    Basicamente, sua propaganda consiste em insuflar algum ódio nos indivíduos pertencentes a um determinado grupo humano definido como alvo, por lhes convencer que a sociedade lhes discrimina e lhes oprime, ao mesmo tempo em que se lhe prometem algum privilégio a que não fariam jus como cidadãos iguais a todos os demais, tais como um pedaço de terra, o aborto livre, a liberdade para fazer uso de drogas, a aposentadoria em idade inferior, as cotas para universidades e empregos públicos ou até mesmo a torpe satisfação psicológica do poder de obrigar aqueles que não lhes aprovam os costumes a lamberem-lhe as botas. O ódio anestesia a consciência, passando a servir como justificação pessoal para a ambição desimpedida do privilégio indevido, e este passa a ser o “coelho” do ser humano tornado cão galgo.

    Os movimentos sociais usam as pessoas de fraco caráter, explorando o ressentimento e o oportunismo.

    ( Klauber Cristofen Pires - http://libertatum.blogspot.com/2011/10/entenda-o-que-sao-os-movimentos-sociais.html)

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