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27 de junho de 2015

DE POETA, ESCRITOR E LOUCO, TODO MUNDO TEM UM POUCO

Sou o que sou pelo o que sou e o que posso ser pelo o que escrevo
Escrever e poetizar são vias paralelas que externam em seus trajetos objetivos que não se cruzam, nem muito menos se comunicam. O escritor, ou simplesmente o articulista, continuamente, vivem com os neurônios em plena atividade buscando aqui e acolá instrumentos criativos capazes de transformá-los em escritos e informações. O poeta alimenta o espírito com criatividades e motivações. Em princípio, toda pessoa tem no seu subconsciente armazenado um pouco de escritor, poeta, jornalista, enfim, um universo de tendências que desabrocham à medida que são motivadas. Alguém afirmara que todo homem tem um pouco até de loucura. Através dos olhos, poderemos captar o perfil imaginário de alguém, inclusive o porto seguro que busca para desembarcar e amenizar os sofrimentos que lhe roubam a paz. Quem poetiza, expressa em seus poemas euforia, delírios e exaustão, tentando desmaterializar-se através de profunda reflexão em busca de pensamentos criativos. Ser poeta é trazer consigo as marcas inesquecíveis de fatos e atos criados no mundo fictício. Quem faz poesias vive imergido nas calmarias ou nas ondas revoltas dos oceanos. Tem mais sonhos do que mesmo realidades. O maior tesouro da criatura humana é a consciência tranquila que nada fez contra alguém, e surgidas as oportunidades, desenvolver sua inteligência através de boas leituras, exercitando seus talentos sobre os revés da vida ou declamando-os quando possível for. Quem escreve é semelhante ao timoneiro que conduz a nau com os olhos fixos na bússola. Quem poetiza é igual ao navegador cuja visão é unicamente voltada para o horizonte, tendo como limite os céus e como beleza o cair da tarde com os raios solares sobre as águas prateadas, ocasionando, desta forma, momentos românticos e instantes de sabedoria. Diante do perfil comparativo entre as duas figuras literárias, afirmamos, sem medo de errar: os olhos falam e o coração confirma.
 

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