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23 de agosto de 2016

AMBULANTES INVADEM CALÇADAS NO CENTRO DE ITABUNA

Camelôs invadem calçadas e dificultam o trânsito das pessoas
Sem controle, os camelôs se multiplicam e agem livremente pelas calçadas de vias de maior movimento da área central de Itabuna. Ilegais, eles desrespeitam a legislação municipal, atrapalham a mobilidade urbana, favorecem a ocorrência de furtos e desafiam as autoridades públicas, que se omitem diante de suas obrigações administrativas. Já os comerciantes e pedestres enfrentam os prejuízos e transtornos intensificados pelos vendedores de chips das operadoras telefônicas. Ontem pela manhã, contabilizei 40 pontos ocupados por ambulantes no trecho entre a Avenida do Cinquentenário e a Rua Rui Barbosa, passando por algumas das suas transversais. Em matéria divulgada em junho passado intitulada “Camelôs voltam ao centro de Itabuna”, mostreiu que, à época, cerca de 10 ambulantes estavam atuando na região. De lá para cá, eles proliferaram. Estrategicamente, os ambulantes expõem suas mercadorias em frente ou nas proximidades de grandes lojas de confecções e sapatos. Porém, tudo de forma improvisada sobre caixas de papelão, caixotes de madeira ou lonas estendidas no chão obstruindo a passagem. Tentei falar com alguns dos vendedores, que se mostraram irritados, dizendo que não estavam fazendo nada de errado e que estão trabalhando para sustentar a família. Sobre o lixo, também chegaram a dizer que o que é descartado no chão é de pessoas que passam pelo local. Quem circula pelo centro da cidade sabe que está bem mais complicado caminhar pelas calçadas. “A situação não está fácil para ninguém, mas é necessário dar uma organizada para não atrapalhar a passagem das pessoas e não dificultar o acesso para outras lojas também”, comentou o soldador Rogério Aguiar, 46 anos. Opinião semelhante tem a funcionária pública Helena Martins, 29. “É o trabalho deles. Todos têm que pagar conta. Mas, está bastante tumultuado e quase que inacessível para as pessoas. Agora, imagine para quem é deficiente”, disse. “A prefeitura deveria arrumar um espaço apropriados para eles”, acrescentou. HOSTILIDADE – Já os gerentes de diferentes estabelecimentos comerciais localizados na região não pouparam críticas contra os camelôs e também contra os vendedores de chips das operadoras telefônicas. “Os camelôs escolhem um local e ficam. Já os vendedores de chips ficam na porta, atrapalham a passagem e, quando a gente tenta conversar, eles xingam, dizem que a gente não é dono da calçada ou da rua”, relatou o gerente Rosenildo Prado. Prado afirma que há 15 dias acionou a Secretaria Municipal de Indústria e Comércio para que tomasse alguma providência, mas até então nada havia sido feito. “Nem fiscalizando estão”, lamentou. A gerente de uma loja de confecção, que preferiu não se identificar, também reclamou da situação. “No geral, eles largam lixo, sacolas e papelão em qualquer parte, sem falar que deixa a cidade visualmente menos bonita. A forma como agem também é agressiva, obstruem a porta e chegam a avançar nas pessoas”, disse. “Dia desses ouvi clientes da loja comentarem que não gostavam de vir para o centro por causa deles (ambulantes) e que preferiam ir para o shopping”, contou.

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