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17 de julho de 2017

O BRASIL ESTÁ À BEIRA DO PRECIPÍCIO E ÓRFÃO DE BONS LÍDERES

O Brasil está no abismo dos mandos e desmandos insanos
A Polícia Federal alertou que não tem verba para emitir passaportes; logo depois, a Polícia Rodoviária Federal afirmou não ter recursos para realizar as suas principais tarefas. Paralelamente, os muito bem remunerados auditores ficais federais entraram em greve nas fronteiras, e as contas públicas mostram que as despesas com a Previdência se elevaram bastante e majoritariamente com servidores públicos. Detalhe: os serviços prestados pelas duas respeitadas corporações estão prejudicados para o usuário, mas, felizmente, e independentemente da crise, os seus salários mantêm-se integralmente intactos. A crise política agrava-se com a nomeação de inesperado relator para a CCJ. Ao mesmo tempo que figuras próximas ao presidente passam para a Papuda ou para o uso de tornozeleiras eletrônicas, que a única indústria a crescer no País, desde que as demais, como todo o setor produtivo, e até as donas de casa – que não podem mais contratar uma doméstica –, estão sufocados pela cruel carga de impostos, e que segundo Meireles “se as reformas não passarem, podem aumentar!” Tal cenário, associado à falta de investimentos e à corrupção da máquina pública faz com que as receitas do governo caiam desde o início da recessão, em março de 2014, agravando drasticamente a situação de setores como saúde, educação e segurança pública. Mas isso não inibiu as corporações de pressionarem por aumentos, concedidos exacerbadamente nos governos petistas e mesmo no início do governo Temer, em pleno auge da recessão. Para se manter no poder, Temer libera emendas a gran el, e negocia o inegociável – o imposto sindical obrigatório, que abastece os pelegos que obstruem as ruas e impedem os trabalhadores de chegar aos empregos que ainda lhes restam. A oposição, adepta desse Estado gigantesco, vampirescamente gordo e mantido com o sacrifício de trabalhadores e empresas, aposta no ‘quanto pior, melhor’. As reformas Trabalhista e da Previdência são fundamentais, mas insuficientes, se não chegar ao Planalto alguém que esteja fora da Lava jato, combata a corrupção e enfrente os privilégios das corporações, que por mais cruel que seja a crise, estão eternamente famintas, impiedosas e insensíveis ao sofrimento de 14 milhões de patrícios desempregados.

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