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Câmara Itabuna

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24 de setembro de 2017

PROJETO FAMILIAR NA POLÍTICA DE DOMINAÇÃO DO ERÁRIO EM ITABUNA

Sérgio é o "Boneco de Ventríloquo do pai prefeito!
Em qualquer carreira, é comum que (bons) profissionais leguem prestígio a seus herdeiros. Na política, contudo, essa lógica causa apreensão. Políticos têm a missão de zelar pelo bem público. Quando seus laços familiares se sobrepõem ao compromisso com o eleitor, a prefeitura sai enfraquecida e invariavelmente, falida. Mesmo que seja permitido aos caciques transmitir aos filhos seu capital político, a perpetuação dessas “dinastias” pode debilitar a saúde dos serviços públicos. A eleição dos filhos acaba sendo um mecanismo de oligarquização da política com grupos que têm um compartilhamento de interesses políticos, econômicos e sociais e que pensam igual, agem igual e escondem muitas vezes o que se convencionou chamar de malfeitos e este fato colide com o interesse público. Essa tendência de formar políticos e quadros através da tradição familiar é uma reserva de mercado. As famílias caminham em função dos próprios interesses e se separam de interesses universais dos eleitores. Não é muito republicano que em uma cidade de 250 mil de habitantes e com a complexidade que tem Itabuna, famílias se perpetuem no poder e criem relações nem sempre defensáveis do ponto de vista público e dos interesses da sociedade. É muito provável que esses políticos tenham como objetivo primeiro os seus valores de comportamento a defesa de sua família, de seu grupo, de sua facção. Em Itabuna a política de pai para filho não dá sinal de arrefecimento e há em comum, além de uma discutível experiência política, a defesa de interesses oligárquicos e a expectativa de receber grande parte dos votos do eleitorado cativo do patriarca. Em oligarquias de outras profissões, como advogados ou médicos, o herdeiro é julgado por sua competência. Ninguém vai se operar com o filho deu m cirurgião apenas porque o pai era competente. Se o filho de um grande advogado começa a perder causas não será contratado mais. Na iniciativa privada existem critérios mais sólidos do que no mundo público para julgar as dinastias. É lamentável que nunca houve empenho dos políticos Geraldo Simões e Fernando Gomes, para ajudar os itabunenses nas mesmas proporções em que se envolveram para impulsionarem as candidaturas de Marcos Gomes, Sérgio Gomes e Tiago Feitosa.

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